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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aula Criacionista Repercute no Portal Terra




O Portal Terra publicou polêmica sobre aula criacionista realizada na Escola Adventista de Várzea Grande - MT, em que o um professor apresentou uma aula alternativa  para a formação dos fósseis associando com o dilúvio de Gênesis.

A aula em que o professor ensina alunos do 6º ano do Colégio Adventista de Várzea Grande, MT, que os fósseis são restos de animais e plantas petrificados formados na época do dilúvio tem gerado muitas polêmicas nas redes sociais, após a imagem ter sido publicada na página do facebook da escola. A foto tem gerado muitas polêmicas e muitas pessoas acusam a igreja de "alienação" além de considerarem a aula uma "piada", mesmo sendo informados que a Escola Adventista ensina criacionismo e evolucionismo. Porém, outros defendem a iniciativa como uma proposta crítica, pautada na fé aplaudindo a coragem da entidade e do professor. Segundo a instituição, o professor simplesmente tentou permitir que os estudantes desenvolvam senso "crítico/comparativo".

Além disso, é bom lembrar eque existem diversas culturas que no mundo que tem relatos de uma grande inundação que teria devastado o mundo.

Membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC) que atuam na área da genética manifestaram preocupação com o que consideraram ideias “retrógradas que afrontam o método científico, fundamentadas no criacionismo, também chamado como ‘design inteligente’ [...] [na verdade, esse punhado de cientistas está indignado pelo fato de um dos maiores cientistas brasileiros defender o design inteligente e o criacionismo]. [Eles dizem ainda:] sentimo-nos afrontados pela divulgação de conceitos sem fundamentação científica por pesquisadores de reconhecido saber em outras áreas da Ciência”, diz a carta divulgada pela ABC.


De acordo com o site do colégio, a aula de História “diferente” foi ministrada com a supervisão do professor Toni Carlos Sanches, com a simulação da produção de fósseis [ou seja, ciência experimental]. “A discussão girou em torno da questão se os fósseis se formaram há milhões de anos, como sugere o Evolucionismo, ou se foram formados há milhares de anos, por ocasião do dilúvio, como sugere o Criacionismo”, segundo divulgou a instituição. “Após os experimentos, os alunos ficaram entusiasmados e muitos confirmaram a crença em um dilúvio universal”, completa.

No entanto, a discussão não é nova. Nos Estados Unidos, uma lei do Estado do Tennessee, que deve entrar em vigor brevemente, permitirá que os professores de escolas públicas questionem o consenso científico em questões como aquecimento global e teoria da evolução. [Por que não questionar esses “consensos”, quando grandes expoentes ligados a essas bandeiras admitem seus exageros? Confira. Além disso, grandes nomes da ciência como Copérnico e Galileu também discordaram do “consenso científico” (não apenas religioso) de sua época e fizeram a ciência avançar; o consenso às vezes é prejudicial, Thomas Kuhn que o diga.]

A medida visa a permitir aos professores que ajudem os estudantes a compreender, analisar, criticar e revisar de forma objetiva as potenciais fragilidades científicas das teorias existentes abordadas na disciplina ensinada, mas que não deve ser usada “para promover qualquer doutrina religiosa ou não religiosa”, segundo diz o texto da nova lei. [Repito: a intenção da educação adventista não é a de promover doutrina religiosa, mas, sim, colocar os alunos em contato com uma teoria alternativa relacionada com o assunto das origens e ensinar um evolucionismo crítico, que não varre para baixo do tapete as insuficiências epistêmicas do modelo. - MB]

Leia o texto na integra em criacionismo





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